À conversa com um aluno de Gestão

Maria (M.): Fala-nos um pouco do teu curso, em que consiste e quais são as suas saídas profissionais.

Inês Querido (I. Q.): O curso de Gestão é um pouco abrangente visto que engloba áreas desde Finanças e Contabilidade a Gestão de Recursos Humanos, não esquecendo a Economia e o Marketing. Como tal o curso prepara-nos para várias realidades empresariais, o que leva a diversas saídas profissionais entre as quais se podem destacar a consultoria, áreas financeiras, etc.

Mayra Bezerra (M. B.): Em poucas palavras o curso de gestão ensina-nos  manusear os recursos a disposição para alcançar objetivos e tomar decisões  eficazes e eficientes em diversas áreas, estando virado para gestão das organizações com ou sem fins lucrativos. Posto isto podem ser encontrados vários subconjuntos deste curso como por exemplo, Gestão de Recursos Humanos, Gestão do Ambiente, Gestão Financeira, etc. O que torna a licenciatura em Gestão muito abrangente, permitindo aos estudantes ter bases em diferentes áreas.

Segundo o site institucional da minha faculdade (ISCAL) algumas das saídas profissionais são: Técnico superior de gestão geral em organizações empresariais com ou sem fins lucrativos de qualquer natureza, podendo desempenhar funções de quadro superior em qualquer área funcional, assim como nos organismos da administração pública; diretor de empresas, funcional ou geral; diretor administrativo, financeiro (e de topo) habilitado a participar ativamente em relações financeiras internacionais; “controller” com ligação ao “CEO – Chief Executive Officer”; consultor de gestão independente ou integrado em consultoras de nível internacional (início de carreira); consultor financeiro e de gestão financeira independente ou integrado em consultoras de nível europeu e internacional (início de carreira); acesso a ROC (em condições a definir pela OROC).

 

Miguel Guimarães (M. G.): Gestão é um curso abrangente que, tal como o próprio nome indica, visa formar profissionais capazes de gerir as mais diversas empresas de modo a garantir a sua sustentabilidade e sucesso futuros. Visto ser um curso mais geral, todas as áreas da Gestão são abordadas, nomeadamente a área financeira (contabilidade e finanças), a área de marketing e estratégia empresarial, a área de recursos humanos e a área de logística e gestão de produção e operações.

A saída profissional mais frequente é, como já mencionei, a participação na gestão de uma ou mais áreas de uma determinada empresa, seja de forma interna ou externa (consultoria).



 

 

M.: O que te levou a escolher o teu curso e que factores tiveste em conta? Foi a tua primeira escolha?

I. Q.: Não posso dizer que sempre soube o que queria seguir porque a verdade é que comecei o 12º ano sem qualquer ideia relativamente ao meu futuro. Mas sendo aluna de Ciências e Tecnologias cedo percebi que áreas como Química ou Biologia não eram para mim (apesar de gostar e ter boas notas não era o que queria para a minha vida). Voltei-me então para a Matemática que sempre me apaixonou… Foi a partir daqui que cheguei a Gestão. Comecei a pesquisar e acabei por descobrir esta área mas confesso que hoje em dia estou completamente rendida ao curso por razões que nada têm a ver com Matemática.

Chegada a este ponto surgiu outra dúvida “será que eu, aluna de Ciências, podia ir para um curso mais relacionado com Ciências Socioeconómicas?”. A resposta a esta questão foi obtida na Futurália (sim, é possível ir de Ciências para Gestão ou Economia sem qualquer problema) onde falei com vários alunos de Gestão de várias faculdades e saí então da FIL completamente convicta sobre o que queria para o meu futuro.

O curso foi então a minha primeira escolha mas a faculdade não. Acabei por ser colocada na minha segunda opção devido à subida significativa das médias de acesso e para mim, isto foi o melhor que podia ter acontecido. O ISCTE surpreendeu-me desde o primeiro minuto.

M. B.: Quando acabei o ensino básico estava um pouco indecisa no que escolher para o secundário ( tal como grande parte dos alunos) mas sabia que queria seguir algo que me permitisse juntar o meu gosto pelas ciências sociais e a matemática. Nesta altura ainda não tinha a certeza se teria condições para entrar no ensino superior então escolhi um curso profissional, visto que este permitir-me-ia prosseguir os estudos no final do ensino secundário, se fosse esse o caso, e ter bases necessárias para entrar diretamente no mercado de trabalho, quer por não quer ir para universidade ou por ser um meio de financiar os meus estudos caso entrasse para a universidade.  Assim, no ensino secundário realizei o curso profissional Técnico de Gestão, o que me permitiu conhecer melhor o curso e até estagiar na área.

Quando acabei o secundário fiquei indecisa entre psicologia ( uma área que também  me interessava muito) e Gestão. No entanto o curso de gestão acabou por ser a minha primeira opção. Nesta decisão levei em atenção o nível de empregabilidade do curso, as minhas expetativas para o futuro,  as condições socio-económicas do país,   as áreas de estudo que que mais me agradavam, os exames de acesso,  as saídas profissionais e também tive a oportunidade de conversar com alguns profissionais das respetivas áreas. No final acabei mesmo por escolher o curso de gestão, já que considerei ser um curso com mais abrangência; maior nível de empregabilidade sendo que ia de acordo com os meus gostos pessoais. Para além disso há varias áreas da gestão onde  também podemos encontrar  o estudo da psicologia( ex. recursos humanos, marketing). Obviamente não tão aprofundado como numa licenciatura em psicologia, mas o suficiente para satisfazer o meu interesse pela área.  É de notar  que um mestrado na área seria sempre uma opção viável caso no final do curso achasse necessário.

M. G.: Foi a minha primeira (e única) escolha. Eu costumo dizer que o meu caso é um pouco peculiar porque sempre fui mais virado para as ciências (física, biologia, engenharia, …) e nunca ponderei desviar o meu percurso académico e profissional dessas áreas. Decidi entrar no curso por curiosidade, por achar que é um curso cujas temáticas e aprendizagens podem ser utilizadas fora do contexto de trabalho (eu costumo dar o exemplo dos investimentos na bolsa ou do desenvolvimento do próprio negócio). Acabei por adorar e pronto, fiquei.

 

M.: O que é que te surpreendeu pela positiva e pela negativa no curso?

I. Q.: Para além da surpresa que tive com o ISCTE, também fui surpreendida pelo curso. É certo que estava convicta sobre o que queria para o meu futuro mas nunca pensei que fosse gostar tanto. No geral, considero o plano de estudos equilibrado e não tenho nada a apontar à forma como o curso está organizado.

Outro aspeto que me agradou foi o horário, que com uma carga adequada nos permite conciliar várias atividades ou organizar o nosso tempo/estudo da forma que entendermos.

Gostava ainda de destacar o ambiente que se vive dentro do curso, os diversos recursos à nossa disposição e a proximidade que há com os professores. Claro que existem professores mais complicados, isso existe em todo o lado, mas encontrei no ISCTE docentes muito bons, sempre disponíveis para nos ajudar.

M. B.: O que me  surpreendeu pela positiva na licenciatura de gestão  é o fato de ter uma abordagem holística, isto é, um gestor deve olhar sempre para as coisas numa perspetiva global. O que exige que  seja uma pessoal versátil e com conhecimentos em diversas áreas.

Posso dizer que o que me surpreendeu pela negativa no curso, e no plano de estudo da maioria das faculdades, é o fato de não terem estágio integrado. Na verdade, considero que todos os cursos superiores deveriam ter  estágio integrado na medida em que muitas vezes ao alunos quando terminam os cursos têm dificuldade em aplicar os vários conteúdos estudados em sala de aula em contexto real. No entanto este problema pode ser facilmente resolvido por iniciativa própria do aluno, por ser ele mesmo a procurar um estagio findo o curso.

M. G.: Pela positiva, quase tudo. Achei os conteúdos bastaste ajustados, adorei o facto de trabalharmos com empresas em dois grandes projetos que, apesar de muito trabalhosos, serviram para ganhar experiência na área da consultoria e perceber as dificuldades que as empresas enfrentam no seu dia a dia. Destaque ainda para a Universidade do Minho, em geral, e a Escola de Economia e Gestão, em particular, que oferece aos alunos cursos (inglês, Excel, …) e diversas atividades de contacto com o mundo profissional, para além de procurar melhorar constantemente consoante a opinião dos alunos.

Pela negativa, quase nada. Claro que há sempre um professor ou uma temática de que se gosta menos, mas isso é normal e acontece em todo o lado, para além de depender da pessoa. Só não gostei muito das marcações das datas dos testes, algumas vezes quase todos em dias seguidos, mas isto é quase sempre algo difícil de programar e que depende da instituição de ensino.



 

M.: Como tem sido a experiência de estudar nesse curso? O que é que te marcou mais?

I. Q.: No geral a experiência, não só de estudar Gestão, mas também de frequentar o Ensino Superior tem sido excelente. Tenho aprendido imenso e sinto que evoluí bastante neste último ano. Conviver com pessoas totalmente diferentes e ter que lidar com um novo ambiente tem mostrado ser uma experiência muito enriquecedora.

M. B.: Tenho tido uma experiência positiva no curso. O que mais me marcou foi convivência com alguns professores e alunos que trabalham ou já trabalharam na área.

M. G.: Como já disse, adorei o curso. O que mais me marcou, como também já mencionei, foi a aproximação muito bem conseguida ao mercado de trabalho e à realidade das empresas via unidades curriculares de projeto. Não posso falar pelos outros cursos de Gestão, mas gostei bastante deste ponto no da Universidade do Minho.

 

M.: Como descreverias a tua adaptação ao ensino superior? Quais foram os teus principais desafios?

I. Q.: Não considero que a minha adaptação ao Ensino Superior tenha sido difícil. Não senti aquele “choque” que muitos de vocês vão sentir ao ter que mudar de cidade para irem para a faculdade visto que sempre morei nos arredores de Lisboa. Quanto à integração, experimentei a praxe e formei a minha opinião. Optei por não frequentar por não me identificar mas não tenho absolutamente nada contra a praxe. Acredito que é uma boa forma de integração e não foi o facto de não participar que me impediu de conhecer pessoas e criar laços de amizade (apesar de não ter continuado, defendo que todos devem experimentar e só depois formarem uma opinião porque muito do que se diz não passam de mitos).

Relativamente ao ritmo de trabalho, a verdade é que existe uma grande diferença do Ensino Superior quando comparado com o Ensino Secundário. A matéria é muita e o tempo é pouco, para além de que é necessário uma maior autonomia.

M. B.: Diria que a minha adaptação ao ensino superior foi uma montanha russa de emoções. Com momentos muito altos e positivos e outros extremamente stressantes. Sendo eu uma pessoa tímida  e introvertida  inicialmente fiquei um pouco receosa de não me dar bem com os meus colegas. Mas rapidamente percebi que não valia a pena  ficar ansiosa com isso já que maioria deles estavam na mesma situação  que eu e só queriam tirar o maior proveito desde primeiro ano.  O curso de gestão exige, em certa medida, que os aluno sejam pessoas dinâmicas, participativas e não tenham medo de arriscar e falar em público o que por vezes foi um desafio pra mim devido a minha timidez, mas com força de vontade acho que consegui melhorar muito nessa área.  O fato de ter realizado o curso profissional T. Gestão permitiu-me estar mais preparadas para várias cadeiras, onde já tinha muitas bases  (ex: contabilidade) , por outro lado exigiu uma melhor preparação  da minha parte na  cadeira de matemática, em que os meus colegas provenientes no ensino regular vinham mais bem preparados.

M. G.: Não tive desafios. Como não tive de ir estudar para outra cidade nem o curso exigia um esforço de estudo muito adicional ao que eu fazia no secundário, foi uma transição normal. O mais diferente foi mesmo a praxe xD

 

M.: Achas que o teu curso te prepara para o exercício da profissão, isto é, que adquires as principais competências que um profissional dessa área deve ter?

I. Q.: A verdade é que ainda nem a meio da minha licenciatura estou e isso pode condicionar a minha opinião mas acredito que o meu curso se distingue pela sua componente prática. Apesar de ter muita teoria, somos confrontados com unidades curriculares onde nos é pedido para analisar não só o mercado mas também as realidades das empresas. Desta forma acaba, muitas vezes, por ser promovido o contacto entre alunos e empresas, o que considero uma vantagem importante para nós. De que serve “decorar” a teoria se não a sabemos aplicar?

M. B.: Sim, acho que o plano de estudos da minha faculdade prepara bem os alunos para o mundo real. Mas como já referi acho que há sempre espaço para cadeiras ou projetos que permitam ao alunos aplicar os conteúdos em contexo real.

M. G.: No caso do que frequentei, na UM, acho. Claro que há sempre um desfasamento entre o que se aprende na universidade e o que realmente se aplica, ou como se aplica, na vida profissional, mas considero que o meu curso fez uma boa ponte entre os dois meios ao permitir diversos contactos com o mundo empresarial.

 

M.: Consideras o teu curso difícil? Porquê?

I. Q.: Gestão, na minha opinião, não é um curso fácil (nenhum curso é) principalmente se pretendermos uma boa média. Completei com sucesso o primeiro ano da licenciatura mas isso implicou muito estudo, muito esforço e principalmente muito cansaço, quer em época de frequências ou não. Há unidades curriculares que não são muito complicadas e outras que quase nos fazem “bater com a cabeça nas paredes”.

M. B.:  Não, não considero o meu curso difícil. Acho que apesar de ser um curso que exige alguma dedicação e estudo por parte do aluno é bastante acessível. Como tudo na vida quanto mais estudamos e nos preparamos mais fácil as coisas se tornam.

M. G.: No geral, não. Isto é algo que é sempre muito subjetivo e depende da produtividade e capacidade de trabalho de cada um. Há sempre cadeiras mais difíceis e outras mais trabalhosas, mas acho que quem já era bom aluno no secundário não terá problema algum em acabar o curso nos 3 anos.



 

M.: Quais são as tuas expectativas no que toca à entrada no mercado de trabalho? Que perspectivas tens?

I. Q.: Ainda é cedo para pensar na entrada no mercado de trabalho. É um assunto que me preocupa, como é óbvio, mas ainda me faltam dois anos para terminar o curso. E neste espaço de tempo pode acontecer muita coisa: podem surgir projectos, oportunidades… e muitas destas oportunidades estão dependentes de nós próprios.

M. B.: Apesar de a taxa empregabilidade nesta área ser alta, a verdade é que é um curso muito competitivo, com muitos licenciados, o que pode  dificultar entrada no mercado de trabalho Por outro lado o facto do curso ser tão abrangeste também aumenta o leque de oportunidades. Posto isto  acho que a entrada no  mercado de trabalho vai depender da área que escolher e no que estiver disposta a fazer( já que a progressão na carreira é o mais comum). Uma das coisas que mais aprendemos  nesta área é a importância do empreendedorismo. Caso  esteja difícil entrar para uma empresa temos sempre a oportunidade de criarmos a nossa.

M. G.: Não sei bem. Esta é uma área que também já começa a ficar um pouco saturada nos dias de hoje. Para além de formados em Gestão, convém não esquecer que formados em Economia (embora o curso de Economia pouco ou nada tenha a ver com o de Gestão, como muita gente pensa) acabam por desempenhar funções semelhantes e que formados nas áreas mais especificas da Gestão (marketing, contabilidade, recursos humanos,…) também acabam por competir um pouco pelas vagas de trabalho existentes.

No entanto, com o boom do empreendedorismo dos últimos anos, novas potenciais empresas onde trabalhar não faltam, para além de existir sempre a possibilidade de desenvolvermos as nossas próprias ideias de negócio.

 

M.: Pensas em continuar a estudar para um mestrados/doutoramentos ou pós-graduações?

I. Q.: Sim, o prosseguimento de estudos depois da licenciatura é algo que está nos meus planos e que considero bastante importante no mercado de trabalho. Mas este assunto não está totalmente definido, ou seja, é uma coisa que pretendo fazer mas que está dependente de vários fatores e por isso pode nem ser feito logo após a conclusão do curso.

M. B.: Em princípio sim, na área  de marketing ou algo que relacione psicologia e gestão, mas tudo depende da minha situação no último ano.

M. G.: Sim. Vou seguir Mestrado em Finanças.

 

M.: Se soubesses o que sabes hoje, candidatavas-te para o mesmo curso novamente? Porque?

I. Q.: Sem dúvida. Ter entrado em Gestão no ISCTE foi o melhor que me podia ter acontecido. Para além de estudar numa instituição que considero excelente, estou numa área que adoro cada vez mais, seja pela sua abrangência ou pela utilidade no dia-a-dia. A verdade é que não me imagino em mais nenhum curso.

M. B.: Sim, sem dúvida. Este ano foi um ano de  grande reflexão sobre o meu futuro e apesar de já me ter questionado se é este o curso ideal para mim,  não me vejo noutro.

M. G.: Sim. Pela qualidade de curso que já referi e pelo ambiente de integração e cooperação que a Universidade do Minho fomenta e que contrasta com a realidade de muitas outras universidades.



 

M.: Que recomendações deixas aos candidatos ao ensino superior deste ano?

I. Q.: Não deixem que a preguiça vos vença e esforcem-se porque no fim vai compensar. Perceber que estão num curso que vos satisfaz é uma sensação incrível e ajuda bastante nos muitos momentos de estudo porque vão estar a fazer aquilo que gostam e assim custa menos.

Para além disto, não se deixem assustar. Não deixem de seguir o que querem só porque à partida o curso é bastante difícil ou porque acham que não têm média para entrar. As médias mudam de ano para ano e são completamente imprevisíveis. Têm 6 opções de candidatura, portanto não perdem nada em arriscar.

Por fim, informem-se. Escolher um curso só porque vos parece que vão gostar não é uma opção. Percebam em que é que consiste, analisem com atenção o plano de estudos e se for preciso procurem ajuda.

M. B.: Recomendo os candidatos deste ano ao ensino superior a terem a mente aberta para novas aventuras, cuidarem da saúde física e mental, seguirem  os seus objetivos/ sonhos por mais arriscados que possam considera-los, pode parecer um cliché mas normalmente são estes que  têm maior impacto e nos ajudam a alcançar coisas que nem sabíamos possível. Lembrem-se também que falhar é humano e desistir não é uma opção.

M. G.: O mesmo que digo sempre: examinem bem os planos de estudos de todos os cursos em que tiverem interesse e decidam ponderadamente. Não falta gente que entra num curso que acaba por não corresponder às suas expectativas porque não ponderaram bem a sua decisão no início e/ou nem sabia os conteúdos programáticos do curso.

 

M.: O que dizem… as tuas notas?

I. Q.: As minhas notas reflectem o meu esforço e tempo investido durante este ano. Terminei o primeiro ano de licenciatura com uma média de cerca de 16,5 que me deixa bastante feliz com o meu desempenho. Houve notas que me deixaram descontente por saber que não dei o meu melhor em determinadas unidades curriculares e outras onde achei que merecia mais mas ainda tenho pela frente mais 2 anos de curso. No entanto, é importante referir que ter uma boa média não é tudo.

M. B.: Dizem que valeu a pena todo o esforço, todo o suor e todas as lágrimas. Tive de abdicar de algumas coisas, mas não me arrependo disso. Foi pelo melhor e não teria feito as coisas de maneira diferente.

M. G.: Acabei com uma média bastante boa (isto de maneira relativa, quando comparado com os meus colegas, visto que as médias podem diferir bastante de universidade para universidade). Estudei como sempre estudei: 1-2 semanas antes dos exames começava, de forma auto didata, a prestar pouca ou nenhuma atenção às aulas durante o ano todo e com apontamentos de outros colegas, a quem tenho bastante que agradecer!

Cabe a cada um adequar o seu modo de estudo de maneira a atingir o seu objetivo o melhor possível.

 

Inês Querido aluna do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, Mayra Bezerra do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa do Instituto Politécnico de Lisboa e Miguel Guimarães da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho.