A Fundação Calouste Gulbenkian vai receber a grande final da maior competição nacional pela melhor aplicação criada por jovens para resolver problemas sociais. Na 5ª Edição do Apps for Good, que decorrerá no próximo dia 13 de setembro, as 22 equipas de alunos finalistas vão demonstrar o trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo, apresentando as suas ideias (Apps) que solucionam problemas reais.
O evento final contará com a presença de Isabel Alçada, Assessora para a Educação do Gabinete da Presidência da República, do Diretor-Geral da Educação, José Vítor Pedroso, do Administrador Executivo da Fundação Calouste Gulbenkian, Guilherme d’Oliveira Martins e ainda de Natalie Moore do Apps for Good UK, para além de outras personalidades e membros da Direção do CDI Portugal. O júri que irá avaliar as 22 aplicações finalistas será constituído por representantes dos parceiros do programa, como Sandra Aparício e Nuno Pedras da Galp.
As 22 equipas finalistas foram selecionadas pelo júri durante os quatro encontros regionais que se realizaram entre junho e julho deste ano nos Açores, em Valongo, em Oeiras e na Madeira e que contaram com a presença de cerca de 150 equipas. No total serão atribuídos 10 prémios, uma vez que além do pódio (1º, 2º e 3º prémios para o ensino básico e secundário) será ainda entregue o Prémio Jovem Aluna.pt (patrocinado pelo .PT), o Prémio Tecnológico (patrocinado pela Fujitsu), o Prémio do Público e ainda o Prémio Cooler Planet (patrocinado pelo BNP Paribas) para as soluções apresentadas para a melhoria do ambiente.
Entre as aplicações que vão discutir a grande final está a ‘Color You’, que pretende integrar a pessoa daltónica e facilitar o seu quotidiano; a ‘SOS Animais’, que facilita a localização e identificação dos animais perdidos; a ‘Coursly’, que pretende ajudar alunos a escolher o curso superior mais adequado; a ‘Only Heal’, que estabelece a ligação entre utentes e farmacêuticos; entre outras.
“A tecnologia deve ser um meio, e não apenas um fim, para a resolução de problemas e de causas sociais que permitam criar uma sociedade mais inclusiva, cívica e sustentável, e o Apps for Good desenvolve a capacidade crítica, criativa e empreendedora dos jovens”, afirma João Baracho. O diretor executivo do CDI Portugal salienta que “com o objetivo de criar aplicações que abordem um tema de desenvolvimento sustentável do mundo em que vivemos, o programa permite que os jovens se sintam capazes de mudar o mundo”.
Lançado pelo CDI Portugal, o Apps for Good é um programa que pretende seduzir jovens (entre os 10 e 18 anos) e professores para a utilização da tecnologia como forma de resolver os seus problemas, propondo um novo modelo educativo mais intuitivo, colaborativo e prático. O objetivo do programa é desenvolver aplicações (apps) para smartphones e tablets que possam contribuir para a resolução de problemas relacionados com a sustentabilidade do mundo em que vivemos.
A operacionalização do programa decorre ao longo do ano letivo, onde professores (de todas as áreas disciplinares) e alunos têm acesso a conteúdos online com uma metodologia de projeto de 5 passos. Para apoiar no desenvolvimento do projeto, os participantes têm acesso a uma rede de especialistas que se ligam online à sala de aula, para prestar todo o apoio de esclarecimento de dúvidas. O modelo de implementação poderá ser em regime curricular ou extracurricular.
No final do programa, as escolas poderão optar por participar na competição que está dividida em duas fases: Encontros Regionais – semifinais em que todos os alunos são convidados a ir a Marketplace e a fazer o seu pitch – e Evento Final – onde são premiadas as melhores soluções.