O processo de envelhecimento com uma boa qualidade de vida melhorou com os avanços da medicina, mas tem enfrentado enormes desafios com o aumento da esperança média de vida da população.
A capacidade de regenerar órgãos e tecidos poderia encontrar novas possibilidades face aos tratamentos atuais, ou encontrar soluções para situações incuráveis.
A engenharia de tecidos tem integrado os princípios da engenharia, materiais, biologia e saúde, com o intuito de desenvolver estratégias terapêuticas baseadas em regeneração, combinando células estaminais e biomateriais.O desenvolvimento de dispositivos para engenharia de tecidos é frequentemente inspirado pela composição e complexidade dos tecidos nativos. No nível estrutural mais baixo, deve-se selecionar os biomateriais mais adequados para servirem como blocos de construção da estrutura que irá apoiar as células e controlar o seu comportamento na produção de novos tecidos. Apresentam-se conceitos onde materiais biodegradáveis são processados para formar diferentes formas e com diferentes tamanhos, tanto estruturas porosas ou objetos esféricos, que também poderiam ser combinados em dispositivos multi-escala.
Muitas vezes, vários tipos de células devem ser integrados nestes dispositivos híbridos para recapitular os recursos biológicos relevantes necessários para acionar o processo de regeneração. Espera-se que desenvolvimentos baseados nestas tecnologias podem ter um grande impacto na prática médica futura.
Será este o tema de discussão nesta primeira palestra dos Horizontes da Física 8. Mais informações: http://fisua.web.ua.pt/