Vivemos na era da incerteza. Não sabemos quando estamos preparados para viver a nossa vida. Sim, porque a vida não nos deixa. Sim, porque perdemos demasiado tempo a viver o tempo dos outros. Temos idade para ter juízo e não temos idade para marcar a nossa posição na sociedade. “Só” estudamos, há mais de metade das nossas vidas, e não temos experiência, somos ignorantes, para alguns não somos mesmo ninguém. Somos independentes sem o ser. Fingimos ser quem não somos. Independentes e felizes. Porque a felicidade plena só se realiza com independência. Estudamos porque aprender não tem idade, porque aprender não nos cansa. E por mais que estudemos nunca estamos preparados. Falta-nos sempre algum requisito. Experiências – dizem eles. Mas se não estudarmos também nos faltam requisitos. E a burocracia que nos lixe! Que tome conta das nossas vidas, enquanto o tempo passa…
Vivemos na era da incerteza. Da democracia popularucha. Do desrespeito disfarçado de liberdade de expressão. Não sabemos quando estamos preparados para viver a nossa vida. Sim, porque a vida não nos deixa. Sim, porque perdemos demasiado tempo a viver o tempo dos outros. Perdemos tempo a olhar para smartphones enquanto não espreitamos a beleza da vida. Perdemos tempo a gostar dos sorrisos dos outros, enquanto não espreitamos alguém a sorrir para nós. Perdemos tempo a gostar demais dos outros, enquanto todos sabemos que nunca seria demais se gostássemos um pouco mais de nós.
Vivemos na era da incerteza. Mas tem a certeza se fazes um pouco mais por ti.
“O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.” – Albert Einstein
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Este texto faz parte de uma série de textos de opinião de alunos do ensino secundário e superior sobre a sua visão do ensino e da educação.
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