Londres foi considerada novamente como a melhor cidade do mundo para estudantes universitários, segundo um estudo da Quacquarelli Symonds, divulgado este mês.
Já Lisboa está no meio da tabela (52.º) das melhores cidades do mundo para estudantes universitários. No ano passado ocupava o 50.º lugar. Em 2015 não constava no índice, num ano em que eram apenas 50 as cidades analisadas. A cidade portuguesa começou a fazer parte do ranking apenas em 2016, entrando directamente para a 52.ª posição, tendo ocupado em 2017 o lugar 49.
A capital lisboeta foi destacada em termos de acessibilidade de preços para estudar, com “custos de vida e propinas relativamente baixos”. Tendo ainda sido destacada pela “qualidade de vida”, “diversidade de origens” e “qualidade da educação”, de acordo com o estudo.
Londres ocupa novamente o primeiro lugar, tendo ultrapassado no ano passado Montreal, que liderava a tabela na altura. Apesar da capital londrina não ser a opção mais barata para estudantes universitários – custos de renda e vida superiores a qualquer outra região do Reino Unido – preenche um leque de características como universidades de topo, oportunidades profissionais e sociais, assim como uma confluência de culturas que satisfazem os estudantes, segundo a pesquisa da QS.
A dividir o pódio com Londres está também Tóquio (2.º), que se encontrava na mesma posição no ano passado, depois de ter subido cinco posições relativamente ao ano 2017. A capital do Japão foi considerada uma cidade recomendada para alunos que pretendam mergulhar “na cultura local”. Segue-se Melbourne (3.º), também na mesma posição do ano passado, a cidade australiana tinha subido duas posições no ranking relativamente a 2017. Foi considerada como um destino “altamente atractivo para estudantes” e destacada também como o “lar de uma das comunidades de estudantes mais diversificadas do mundo”, ficando aquém no que toca à acessibilidade de custos.
O Top 10 fecha com Munique (Alemanha), Berlim (Alemanha), Montreal (Canadá), Paris (França), Zurique (Suíça), Sidney (Austrália) e Seul (Coreia do Sul).
O índice foi construído a partir de seis indicadores: ranking das universidades, variedade de alunos, o desejo dos alunos pela cidade, nível de empregabilidade, acessibilidade de custos e a opinião dos estudantes. Estando ainda em avaliação características como a segurança, a poluição e a inclusão social, de acordo com os dados do estudo.