Considerado como um indicador de mérito, o ranking do “Financial Times” sobre as melhores escolas de gestão europeias coloca Portugal numa posição de destaque. Na avaliação, o país surge representado por quatro universidades, tornando-se, assim, no quinto com mais escolas para gestores representadas. Da lista fazem parte a Católica, Nova, Porto Business School e ISCTE.
Na classificação global do “Financial Times” para este ano constam 95 escolas de gestão. Na liderança nacional mantém-se a Católica Lisbon School of Business and Economics, que há uma década ocupa este lugar. Na classificação global, tem como posição atual a 28ª entre as escolas europeias. O lugar revela, ainda assim, um recuo face ao ano passado, quando ocupou a 26ª posição.
Segundo os responsáveis pela escola, os resultados de relevo são visíveis, desde logo, na empregabilidade dos seus graduados. Em menos de três meses, 92% dos alunos são colocados no mercado de trabalho em Portugal ou no estrangeiro. A ligação internacional reflete-se, por exemplo, no corpo docente, com 43% de professores estrangeiros, e nos próprios estudantes, metade de outros países.
Logo de seguida, surge a Nova School of Business and Economics. No 30º lugar em 2018, perdeu cinco degraus no pódio comparativamente ao ranking do ano passado. Também a descer, surge a escola do Porto. A Porto Business School passou da posição 59 para a 62.
O ranking nacional fecha com o ISCTE, na 63ª posição e a única das escolas portuguesas representadas que ascendeu na escala do “Financial Times”. Em 2017, ocupou o lugar 80. “Esta distinção culmina um ano de sucesso ao nível dos “Financial Times Rankings”, depois de a escola ter alcançado a 27ª posição na lista dos melhores mestrados em finanças e a 77ª em gestão”, afirmam os responsáveis. Entre as particularidades do ISCTE, estão o equilíbrio entre o corpo docente, com 47% de professores do sexo feminino, e o facto de a totalidade dos docentes possuírem habilitações ao nível do doutoramento.