Mestrado, e agora?
Para quem vai para uma área diferente da licenciatura pensa: nossa que bom! Posso ter melhores notas, visto que não tenho o professor X ou Y. Passas um mês na boa, parece que ainda estás de férias. Qual quê, nada disso. É nesse mês que os professores vão-te dizer os trabalhos que tens para fazer e quando chegas aos dois últimos meses do semestre vais ter medo. A PRESSÃO ESTÁ NO AR. E o medo vai aumentando até sensivelmente maio.
Estou no segundo ano e o que aconteceu? Bem as minhas férias foram limitadas, estive várias vezes com o meu orientador para ver qual seria o possível tema da minha tese, desculpem, em mestrado diz-se dissertação. Preparem-se para não terem férias, para mudarem de tema algumas vezes.
Dicas: escolham um bom orientador, aquele professor que vocês têm empatia. Sim, esse mesmo, escolham-no. Falem com ele porque não há melhor pessoa que vos dirá se a escolha do tema é viável ou não. Caso já tenham pensado num tema, comecem a pesquisar sobre esse tema até setembro, o mais tardar outubro. E sim, isso já é um passo para a revisão de literatura, porque quanto mais vocês pesquisam, mais dará “pica” para procurar mais. Quando já tiverem escrito um pequeno capítulo da revisão de literatura, mostrem ao orientador e ele dirá se estão no caminho certo e quais os passos seguintes. Já agora, é conveniente seguirem o guião de trabalhos da vossa faculdade.
Não é um processo fácil, estou na parte da revisão de literatura, até chegar onde estou senti-me perdida, um pouco frustrada. Senti-me assim até ao dia em que estive com o meu orientador e ele me fez perceber que, apesar de ter algumas coisas menos certas, estava no bom caminho, e inicia-se a MOTIVAÇÃO. É importante vocês sentirem-se motivados para não correrem o risco de não acabarem a dissertação a tempo. Para isso, é preciso que vocês sintam que têm um bom orientador, que gostem do tema e se sintam à vontade com o tema. O medo instala-se quando pensamos que não vai correr bem ou que não vão conseguir. É preciso ter sorte com quem vos orienta, mas acima de tudo acreditarem que conseguem.
No fim de contas, esses dois anos vão ser os melhores das vossas vidas! ACREDITEM!
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Este texto faz parte de uma série de textos de opinião de alunos do ensino secundário e superior sobre a sua visão do ensino e da educação.
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