Nos Estados Unidos da América existem unidades curriculares universitárias (UC) que parecem, à primeira vista, fruto da imaginação. Porém, são mesmo reais. Aqui ficam cinco UC’s como exemplo de que tudo pode ser alvo de estudo no ensino superior.
Desde 2014 que Beyoncé é uma disciplina do currículo na Universidade de Rutgers, em New Jersey. Politicizing Beyoncé – o nome da cadeira – tem como foco a carreira e as músicas da cantora, que servem para “explorar políticas relacionadas com raça e sexo” nos EUA. São comparados, por exemplo, o conteúdo das suas canções com o movimento feminista negro, explica a revista Rolling Stone.
Já agora, também há lugar para o seu marido: Jay-Z é a inspiração para uma disciplina na Universidade Georgetown, que estuda a sociologia do hip-hop.
Harry Potter é a base, há alguns anos, em disciplinas de diversas universidades: Western Ontario (Canadá), Georgetown, Nipissing, Frostburg, Wilferd Laurier, Waterloo e Texas. Nesta última, a disciplina “Fandom Rhetoric” analisa o impacto dos clubes de fãs na cultura dos EUA, explica o AP Guru.
Continuando no mundo da escrita (transformada para ecrãs mais tarde), o portal ScholarshipPoints refere que a Guerra dos Tronos é disciplina, no mínimo, desde 2017, em Virginia, California, Western, Tulsa e Harvard.
Já no início deste ano, no Instituto Clive Davis, em Nova Iorque, foi leccionada uma disciplina sobre Taylor Swift. E rapidamente surgiu lista de espera, avisou a revista Variety. A Universidade do Texas também passará a oferecer uma cadeira para estudar as letras da cantora a partir deste outono intitulada “The Taylor Swift Songbook”. A professora de inglês Elizabeth Scala disse à CNN que escolheu Swift porque a estrela pop escreve sua própria música e suas letras podem ajudar a iluminar técnicas semelhantes da poesia clássica.
No mês passado, mais uma novidade: Harry Styles será o foco em Texas State, na próxima Primavera. Harry Styles e o Culto das Celebridades: identidade, internet e cultura pop europeia – será o nome da disciplina. O projecto final será a criação de um podcast, revela a National Public Radio.