Reino Unido vai regressar ao programa europeu Erasmus+ em janeiro de 2027

O Reino Unido anunciou que vai regressar ao programa de intercâmbio europeu Erasmus+ em janeiro de 2027, marcando um passo significativo na reaproximação das relações pós-Brexit entre Londres e a União Europeia.

O acordo, que deve ser formalizado em breve pelas autoridades britânicas e pela Comissão Europeia, permitirá que estudantes, aprendizes, formandos, professores e outros participantes no programa possam novamente estudar, realizar estágios e participar em atividades formativas noutros países europeus com as mesmas condições que antes da saída do Reino Unido da UE.

A parceria com Erasmus+ foi interrompida com o Brexit, quando o Reino Unido deixou de fazer parte da União Europeia em 2020 e optou por não integrar o programa na fase de 2021-27. A retoma representa um retorno às oportunidades de mobilidade académica e profissional que estiveram suspensas nos últimos anos.

Segundo o Governo britânico, a participação no programa implicará um contributo financeiro significativo, com um valor estimado em cerca de 570 milhões de libras para o ano académico de 2027-28, após negociações com Bruxelas que garantiram um desconto temporário de aproximadamente 30% nas taxas de adesão.

 

Para muitos estudantes e instituições, o regresso ao Erasmus+ é visto como uma notícia positiva, não só pelas oportunidades de experiências internacionais, mas também pelo impacto cultural e profissional que estes intercâmbios permitem. Organizações universitárias e associações estudantis têm saudado o anúncio como um reforço dos laços educativos entre o Reino Unido e os parceiros europeus.

O Primeiro-Ministro britânico, Keir Starmer, considerou a medida um sinal de uma nova fase nas relações com a União Europeia, alinhada com esforços mais amplos de cooperação em comércio, investigação e mobilidade.

 

Estudantes interessados em participar em programas de mobilidade a partir de 2027 devem acompanhar os anúncios oficiais sobre candidaturas e critérios de seleção, que ainda serão divulgados pelas agências nacionais responsáveis pela gestão do Erasmus+.

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